;
01. H2 (Enem 2019) Tratava-se agora de construir um ritmo novo. Para tanto, era necessário convocar todas as forças vivas da Nação, todos os homens que, com vontade de trabalhar e confiança no futuro, pudessem erguer, num tempo novo, um novo Tempo. E, à grande convocação que conclamava o povo para a gigantesca tarefa, começaram a chegar de todos os cantos da imensa pátria os trabalhadores: os homens simples e quietos, com pés de raiz, rostos de couro e mãos de pedra, e no calcanho, em carro de boi, em lombo de burro, em paus-de-arara, por todas as formas possíveis e imagináveis, em sua mudez cheia de esperança, muitas vezes deixando para trás mulheres e filhos a aguardar suas promessas de melhores dias; foram chegando de tantos povoados, tantas cidades cujos nomes pareciam cantar saudades aos seus ouvidos, dentro dos antigos ritmos da imensa pátria... Terra de sol, Terra de luz… Brasil! Brasil! Brasília!
MORAES, V.; JOBIM, A. C. Brasília, sinfonia da alvorada. III – A chegada dos candangos. Disponível em: www.viniciusdemoraes.com.br. Acesso em: 14 ago. 2012 (adaptado).
No texto, a narrativa produzida sobre a construção de Brasília articula os elementos políticos e socioeconômicos indicados, respectivamente, em:
Resumo da questão:
Questão de GEOGRAFIA
Assunto: Geografia física: Espaço geográfico
Geografia humana: População
02. H2 (Enem 2017)
KOUTSOUKOS, S. S. M. Amas mercenárias: o discurso dos doutores em medicina e os retratos de amas – Brasil, segunda metade do século XIX. História, Ciência, Saúde-Manguinhos, 2009. Disponível em: http://dx.doi.org. Acesso em: 8 maio 2013.
A fotografia, datada de 1860, é um indício da cultura escravista no Brasil, ao expressar a
Resumo da questão:
Questão de HISTÓRIA e SOCIOLOGIA
Assunto: Sociedade colonial e diversidade cultural
03. H2 (Enem 2017) O instituto popular, de acordo com o exame da razão, fez da figura do alferes Xavier o principal dos Inconfidentes, e colocou os seus parceiros a meia ração de glória. Merecem, decerto, a nossa estima aqueles outros; eram patriotas. Mas o que se ofereceu a carregar com os pecadores de Israel, o que chorou de alegria quando viu comutada a pena de morte dos seus companheiros, pena que só ia ser executada nele, o enforcado, o esquartejado, o decapitado, esse tem de receber o prêmio na proporção do martírio, e ganhar por todos, visto que pagou por todos.
ASSIS, M. Gazeta de Notícias, n. 114, 24 abr. 1892.
No processo de transição para a República, a narrativa machadiana sobre a Inconfidência Mineira associa
Resumo da questão:
Questão de HISTÓRIA
Assunto: Proclamação da República.
04. H2 (Enem 2016)
TEXTO I
Documentos do século XVI algumas vezes se referem aos habitantes indígenas como “os brasis”, ou “gente brasília” e, ocasionalmente no século XVII, o termo “brasileiro” era a eles aplicado, mas as referências ao status econômico e jurídico desses eram muito mais populares. Assim, os termos “negro da terra” e “índios” eram utilizados com mais frequência do que qualquer outro.
SCHWARTZ, S. B. Gente da terra braziliense da nação. Pensando o Brasil: a construção de um povo. In: MOTA, C. G. (Org.). Viagem Incompleta: a experiência brasileira (1500-2000).
São Paulo: Senac, 2000 (adaptado).
TEXTO II
Índio é um conceito construído no processo de conquista da América pelos europeus. Desinteressados pela diversidade cultural, imbuídos de forte preconceito para com o outro, o indivíduo de outras culturas, espanhóis, portugueses, franceses e anglo-saxões terminaram por denominar da mesma forma povos tão díspares quanto os tupinambás e os astecas.
SILVA, K. V.; SILVA, M. H. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2005.
Ao comparar os textos, as formas de designação dos grupos nativos pelos europeus, durante o período analisado, são reveladoras da
Resumo da questão:
Questão de HISTÓRIA e SOCIOLOGIA
Assunto: Período Colonial e diversidade cultural.
05. H2 (Enem 2015) Iniciou-se em 1903 a introdução de obras de arte com representações de bandeirantes no acervo do Museu Paulista, mediante a aquisição de uma tela que homenageava o sertanista que comandara a destruição do Quilombo de Palmares. Essa aquisição, viabilizada por verba estadual, foi simultânea à emergência de uma interpretação histórica que apontava o fenômeno do sertanismo paulista como o elo decisivo entre a trajetória territorial do Brasil e de São Paulo, concepção essa que se consolidaria entre os historiadores ligados ao Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo ao longo das três primeiras décadas do século XX.
MARINS, P. c. G. Nas matas com pose de reis: a representação de bandeirantes e a tradição da retratística monárquica europeia. Revista do LEB, n. 44, tev. 2007.
A prática governamental descrita no texto, com a escolha dos temas das obras, tinha como propósito a construção de uma memória que
Resumo da questão:
Questão de HISTÓRIA
Assunto: Criação da memória na República Velha.
06. H2 (Enem 2015)
Essas imagens de D. Pedro II foram feitas no início dos anos de 1850, pouco mais de uma década após o Golpe da Maioridade. Considerando o contexto histórico em que foram produzidas e os elementos simbólicos destacados, essas imagens representavam um
Resumo da questão:
Questão de HISTÓRIA do Brasil
Assunto: Segundo Reinado.
07. H2 (Enem 2014) A Praça da Concórdia, antiga Praça Luís XV, é a maior praça pública de Paris. Inaugurada em 1763, tinha em seu centro uma estátua do rei. Situada ao longo do Sena, ela é a intersecção de dois eixos monumentais. Bem nesse cruzamento está o Obelisco de Luxor, decorado com hieróglifos que contam os reinados dos faraós Ramsés II e Ramsés III. Em 1829, foi oferecido pelo vice-rei do Egito ao povo francês e, em 1836, instalado na praça diante de mais de 200 mil espectadores e da família real.
NOBLAT, R. Disponível em: www.oglobo.com Acesso em: 12 dez. 2012.
A constituição do espaço público da Praça da Concórdia ao longo dos anos manifesta o(a)
Resumo da questão:
Questão de HISTÓRIA
Assunto: Memória histórica.
08. H2 (Enem 2013) A África também já serviu como ponto de partida para comédias bem vulgares, mas de muito sucesso, como Um príncipe em Nova York e Ace Ventura: um maluco na África; em ambas, a África parece um lugar cheio de tribos doidas e rituais de desenho animado. A animação O rei Leão, da Disney, o mais bem-sucedido filme americano ambientado na África, não chegava a contar com elenco de seres humanos.
LEIBOWITZ, E. “Filmes de Hollywood sobre África ficam no clichê”. Disponível em: http://noticias.uol.com.br. Acesso em: 17 abr. 2010.
A produção cinematográfica referida no texto contribui para a constituição de uma memória sobre a África e seus habitantes. Essa memória enfatiza e negligencia, respectivamente, os seguintes aspectos do continente africano:
Resumo da questão:
Questão de SOCIOLOGIA
Assunto: Diversidade cultural.
09. H2 (Enem 2013)
As imagens, que retratam D. Pedro I e D. Pedro II, procuram transmitir determinadas representações políticas acerca dos dois monarcas e seus contextos de atuação. A ideia que cada imagem evoca é, respectivamente
Resumo da questão:
Questão de HISTÓRIA do Brasil
Assunto: I e II reinados.
10. H2 (Enem 2012) Portadora de memória, a paisagem ajuda a construir os sentimentos de pertencimento; ela cria uma atmosfera que convém aos momentos fortes da vida, às festas, às comemorações.
CLAVAL, P. Terra dos homens: a geografia. São Paulo: Contexto, 2010 (adaptado).
No texto é apresentada uma forma de integração da paisagem geográfica com a vida social. Nesse sentido, a paisagem, além de existir como forma concreta, apresenta uma dimensão
Resumo da questão:
Questão de GEOGRAFIA
Assunto: Espaço urbano; urbanização.
11. H2 (Enem 2012) O que o projeto governamental tem em vista é poupar à Nação o prejuízo irreparável do perecimento e da evasão do que há de mais precioso no seu patrimônio. Grande parte das obras de arte até mais valiosas e dos bens de maior interesse histórico, de que a coletividade brasileira era depositária, têm desaparecido ou se arruinado irremediavelmente. As obras de arte típicas e as relíquias da história de cada país não constituem o seu patrimônio privado, e sim um patrimônio comum de todos os povos.
ANDRADE, R. M. F. Defesa do patrimônio artístico e histórico. O Jornal, 30 out. 1936. In: ALVES FILHO, I. Brasil, 500 anos em documentos. Rio de Janeiro: Mauad, 1999 (adaptado).
A criação no Brasil do Serviço do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (SPHAN), em 1937, foi orientada por ideias como as descritas no texto, que visavam
Resumo da questão:
Questão de HISTÓRIA do Brasil
Assunto: Era Vargas.
Selecione o botão "Avançar" para continuar.
Avançar